Sobre Nós
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Fundada e idealizada por Sandra Sawilza, Sheyla Bacelar e Simone Silva a Coletiva Mulheres da Quebrada é constituída mulheres nascidas no Aglomerado da Serra.Tem como sujeitas as mulheres, majoritariamente negras, periféricas, moradoras deste território e de outras comunidades, com faixa etária a partir de 15 anos. Diante do compartilhamento das trajetórias de vida dessas mulheres, marcadas por violências diversas, a coletiva se organiza para promover ações visando o bem viver, com cuidado, afeto, saúde física e emocional, para além de meramente sobreviver.
A Coletiva surge então do desejo de promover a integração sociocultural, o fortalecimento de vínculos e a valorização, o protagonismo e a autonomia das mulheres da comunidade, e a partir de suas atividades, a Coletiva reduz os efeitos das violências rotineiramente sofridas pelas mulheres pretas moradoras “da quebrada”, bem como a constante negação de direitos e políticas públicas que alcancem efetivamente esse público. As mulheres, cuja trajetória é marcada pela negação do cuidado e do afeto, constroem por si próprias, espaços seguros de trocas, cuidado e afetividade, transformando a condição habitual de solidão vivenciada por elas.
No sentido de estar juntas e fortalecer umas às outras, ‘Não Precisamos Ser Amigas, Mas Precisamos Ser Parceiras’, às vezes com afeto e cuidado mútuo, mas às vezes com luta a Coletiva Mulheres da Quebrada tem por finalidade prestar apoio e orientação à comunidade em que está inserida e desenvolver projetos culturais e pedagógicas como forma de exercício da cidadania, de lazer, ações sociais e atividades educativas para construir uma sociedade mais justa e democrática em que todos/as tenham direitos a uma vida digna, com acesso principalmente ao trabalho, saúde, educação, cultura, lazer e moradia e enfim ‘Ser mulher, Ser Território Próprio’.
Coletiva Mulheres da Quebrada
- É uma associação criada por mulheres pretas (cisgênero, heteros e homosexuais) e para mulheres em vulnerabilidade social;
- Possui espaço locado que atende às demandas de ações e atendimentos das mulheres;
- Tem as temáticas prioritárias: direitos das mulheres, enfrentamento às violências, pobreza menstrual, insegurança alimentar;
- Promove autocuidado, o afeto e o cuidado para mulheres, moradoras de periferia, pobres e majoritariamente negras, visando fortalecer vínculos através da reflexão sobre “Ser Mulher, Ser Território Próprio”;
- Propõe e executa ações voltadas à valorização e promoção de qualidade de vida dessas mulheres em seu território;
- Atua na promoção da saúde mental das mulheres, por meio de uma rede de atendimentos psicológicos, no eixo “Gotas de cuidado”;
- Promove oficinas culturais (teatro, música, audiovisual, dança, artes plásticas e outras) em que se compartilham vivências e momentos de autocuidado, trocas e afetividade (preocupada em refletir sobre as dinâmicas de empatia e cuidado consigo mesmas);
- Realiza arrecadação e distribuição de alimentos e kits de higiene e limpeza e distribuição de kits absorventes e higiene íntima.
VAI ENTRAR DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO
NÚCLEOS DE ATUAÇÃO:
Quem é quem
A coletiva é feita por muitas mãos, em nosso time temos vários profissionais e voluntários/as que dedicam trabalho voluntário em nossa instituição através de núcleos de ação. A gestão geral é executada de maneira horizontal e organizada e as decisões são tomadas sempre por meio de reuniões de coordenação, envolvendo as fundadoras e demais componentes. As linhas de atuação da coletiva atendem demandas específicas, estando atualmente setorizadas da seguinte forma:
Núcleo Gestão/fundadoras
Suas fundadoras e coordenadoras são educadoras, profissionais das áreas de gestão de pessoas e mediação de conflitos, tecnóloga redes de computadores, sendo elas Sheylla Bacelar, Lídia Vieira, Sandra Sawilza e Simone Sigale são negras, na maioria nascidas e criadas na região, agentes, artistas e ou produtoras socioculturais que já atuam no local a mais de 20 anos e no sentido de estar juntas, às vezes com afeto, mas às vezes com luta propõem com suas ações a promoção em rede da integração sociocultural, do protagonismo feminino e o crescimento mútuo. Coordenação Geral: formada pelas fundadoras tem a responsabilidade de sistematizar as ações das equipes como um todo, participando, inclusive, da elaboração de plano de aplicação de recursos e do cronograma de desembolso referentes a sua realização, preparação de documentos, autorizações, requerimentos, contato direto com as comunidades entre outros e fazer com que as atividades tenham desenvolvimento e os resultados sejam alcançados.
Núcleo Gotas de Cuidado
O ‘Gotas de Cuidado’ é composto pelas psicólogos/as Aline Alvarenga, Jessica, Fabiana Matias, Paula Bacelar, Lucas Carpes, conta ainda com estagiárias e extensionistas do programa Conexões – UFMG que atuam por meio de uma rede de atendimentos psicológicos, envolvendo dezenas de psicólogos voluntários que atenderam e ou atendem ao público da coletiva. Esse é um dos nossos principais eixos de atuação tem como objetivo central a promoção da saúde e do cuidado para com as mulheres da periferia através do atendimento psicológico continuado.
Núcleo Comunicação
A comunicação conta com fotógrafas e jornalistas Aline Carolina, Barbara Godinho, Liza Carvalho e atuam, sobretudo, na produção e divulgação de conteúdo para redes sociais, divulgação de campanhas de arrecadação de doações, campanhas temáticas relacionadas aos interesses das mulheres do aglomerado. Atuam também na produção de conteúdo audiovisual e nas demandas específicas de comunicação, divulgação e imprensa.
Núcleo de colaboradoras
Este núcleo conta com pesquisadoras, mestre em educação, estudante, artista, doutoranda, Ana Beatriz, Tatiane Neves, Suellen Sampaio, Agnes Souza, que atuam em ações pontuais como elaboração de projetos para editais, captação de recursos e estabelecimentos de parcerias, oficineiras, entrega de doações e outros.
VAI ENTRAR DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO
ACMDQ – Associação Coletiva Mulheres da Quebrada, tem por finalidade prestar apoio e orientação à comunidade em que está inserida e desenvolver projetos assistenciais e culturais, de lazer, ações sociais de promoção da cidadania e atividades educativas. Observará os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência e não fará nenhuma discriminação de raça, cor, gênero ou religião possui um total de 6 componentes, sendo 4 Diretoria, e 2 conselho fiscal que se dedica aos seus programas, projetos e planos de ações por meio de doações de recursos físicos, humanos e financeiros, ou prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuam em áreas afins, o quadro social da ACMDQ é constituído I – Presidente; II – Vice-Presidente; III – Tesoureiro; IV – Secretário, pelas Diretoras:
Simone Sigale
Presidente
É uma mulher negra e mãe, nasceu e cresceu na comunidade do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, Minas Gerais, esta comunidade moldou sua vida e como, por sua vez, ela vem causando impacto social local. É pós-graduada em Conciliação e Mediação de Conflitos e MBA em Gestão de Pessoas e Recursos Humanos/Lato Sensu, pós graduanda em Gestão de Projetos Sociais e Psicologia Social e Antropologia. Artvista é atriz e Diretora de Produção Cultural e co-fundadora do Grupo de Teatro Morro Encena, aposta na promoção da arte e da cultura como ferramentas de empoderamento, emancipação e a criação de redes de apoio para mulheres na comunidade e como co-fundadora ativista na Coletiva Mulheres da Quebrada, está reconfigurando a sociedade em que vive, através de sua liderança tem desafiado as normas e estruturas sociais existentes e criando novas formas de ser e de se relacionar na comunidade, assim tem desempenhado um papel crucial na reconfiguração do tecido social da comunidade do Aglomerado da Serra e de suas ações, é portanto um exemplo poderoso de como as mulheres negras estão na vanguarda da configuração, transformação e impacto social em suas comunidades.
Scheylla Bacellar
Vice Presidente
Mulher, preta e periférica, nasci e cresci no Aglomerado da Serra, sou educadora social e dançarina. Danço desde que estava na barriga da minha mãe. Se aos 50 anos de idade ela ainda dança suas dores e alegrias eu não poderia sair desse ventre de maneira diferente.
Aos 14 anos comecei a liderar o grupo de dança “Fatal Black” onde produzi, em 2008, um espetáculo no FID (Festival Internacional da Dança). A dança (afro house, hip hop dance e funk) são minhas ferramentas de trabalho como educadora em projetos e programas como “Meninos no Parque”, “Fica Vivo”, “Escola Integrada”, “Circuito Usiminas”, “Casas de Semiliberdade” e instituições com “Oficina de Imagem”, dentre outros.
Como agente cultural, também promovo encontros culturais e rodas de conversa e debates no Aglomerado da Serra e na cidade de Belo Horizonte, atuo como umas das fundadora da Coletiva Mulheres da Quebrada com o foco no cuidado e no afeto com mulheres do Aglomerado da Serra.
Sandra Sawilza
Secretária
É Atriz, Empreendedora Social, Mulher Preta, Mae Negra Periférica, Funcionária Publica. Co-fundadora da Coletiva Mulheres da Quebrada no Aglomerado da Serra, Integrante do Grupo de Teatro Morro Encena, Vice-Secretária do Comitê Gestor do Programa de Voluntariado da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais. Técnica Educacional da SEE/MG, Tecnóloga em Redes de Computadores pela Faculdade Estácio de Sà de Belo Horizonte, Teatro pela Escola Livre de Artes Arena da Cultura, Capacitação em Teatro Digital com a Coordenação Pedagógica de Mariana Muniz (Prof UFMG) Teatro em Movimento, Pós Graduada em Docência Tecnólógica pelo Instituto Federal do Espirito Santo – IFES-UEMG-Divinópolis.
Aline Alvarenga
Conselho Fiscal
Aline Aparecida de Alvarenga, psicóloga – trabalhadora de políticas públicas e das lutas por um mudo diferente. Oriunda do interior sou uma mulher que permanece construindo meus lugares pelo mundo. Atuo nas políticas públicas e na construção de cuidado por onde passo – desde as relações de trabalho até às relações pessoais. O cuidado entre as nossas é uma forma de curar as feridas das que vieram antes de nós e de construir mundos diferentes para as que ainda virão.
Aline Carolina
Tesoureira
Mulher, preta, periférica, 34 anos. Iniciou um projeto intimista para resgatar a própria identidade e, também, das pessoas que fotografa. Seja no morro, no asfalto, shows, empresas, Aline capta sentimentos. A fotógrafa também realiza registros em vários projetos sociais de periferias de Belo Horizonte.